segunda-feira, 20 de abril de 2009


Queremos ir para além da informação e da opinião. Partindo de diferentes projectos, pretendemos criar um espaço de discussão, reflexão, encontro e confronto de ideias anarquistas, onde cada um destes projectos se possa desenvolver.

Numa tentativa de encontrar e conhecer outros indivíduos e descobrir potenciais cúmplices no que cada um de nós deseja, continuamos (e continuaremos) a dar importância à palavra escrita enquanto ferramenta de comunicação e ataque
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Convidamos quem desejar contribuir neste sentido a participar.

22, 23 e 24 de maio de 09
rua luz soriano 67
bairro alto
lisboa
entrega de proposta de actividades e/ou bancas até dia 24 de abril
Para mais informação:
feiradolivroanarquista.blogspot.com
feiradolivroanarquista@gmail.com

domingo, 14 de setembro de 2008

“Crucificados pela Humanidade”

Vivemos numa época em que VIVER não significa nada; o que se chama de “vida” ultrapassa os limites da escravidão, pois é uma escravidão escondida (nula aos olhos dos mais ignorantes). Infelizmente para onde quer que olhemos é a única coisa que vemos…
Desde a nascença que nos é feita uma lavagem cerebral, onde nos incutem o mais variado número de “normas” e “leis” da “vida”, onde nos dizem o que fazer para ter o dito e tão desejado “sucesso”, que não passa de uma ignorante ascensão à miséria, pois tudo à volta foi destruído para bom proveito do indivíduo, entre tudo o resto que nos é apresentado como única realidade e assim é assimilado de forma geral.
O sistema de vivências em que nascemos é absurdo, só nos são apresentadas futilidades, coisas sem o mínimo interesse e fazem-nos pensar que precisamos delas; como consequência querem-nos todos iguais (a trabalhar o máximo, atropelando tudo e todos sem o mínimo de respeito por nada do que nos rodeia, para assim atingirmos o sucesso que apenas é alcançado por quem já o tem). Enquanto somos todos iguais, dizem-nos que a diferença é BOA, e quando somos diferentes somos discriminados, postos de lado, considerados inferiores…porque é que não percebemos que somos todos HUMANOS???
Afinal o que querem de nós? Dizer que não querem nada não entra na cabeça de ninguém…QUEREM TUDO!!!! O nosso corpo, a nossa mente, a nossa VIDA! Cabe a nós dizer-lhes que não! Cabe a nós, já que nos definimos como animais racionais, superiores a todos os outros, saber usar essa racionalidade para nos entre ajudarmos, criarmos um clima de segurança e paz, sem ser necessário recorrer às armas para nada, sem ser preciso recorrer à violência, à corrupção, ao abuso de outros e da própria natureza para termos aquilo de que necessitamos.
Se a Terra nos pôs cá, porque havemos nós de a destruir? Serias capaz de matar a tua mãe só para enriqueceres? Porque havemos nós de pôr fim à única coisa realmente verdadeira, que importa, a VIDA? Nós, humanos, apenas temos o direito de decidir sobre uma vida, a nossa própria vida, quanto às outras nada podemos fazer, mas no entanto sentimo-nos nesse direito…

Se a Humanidade é tão racional, porque teve necessidade de inventar todo este sistema que só trouxe divergências, ódios, conflitos, guerras, destruição, CAOS…..? Porque não sabe o que fazer à VIDA, então destrói-a. Não será mais fácil sentarmo-nos ao pé de uma pessoa que não conhecemos para a conhecer em vez de a criticarmos assim que a vemos, em vez de a ameaçarmos para ela nos ensinar tudo o que sabe, dar tudo o que tem…o diálogo sempre foi melhor que a violência, só o humano ainda não percebeu tal facto.

Enquanto não nos colocarmos todos no mesmo patamar, todos os seres vivos, as mentalidades não irão mudar!!

Para percebermos se estamos errados nas nossas atitudes com os outros seres temos que nos pôr no lugar deles, vermo-nos como sendo o outro, aí entenderemos que não podemos fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam a nós (velha máxima).

Os mesmos que nos ensinam a respeitar dão-nos “dicas” para ultrapassar os outros, para não olhar a meios para enriquecer (que pelos vistos parece ser tudo o que interessa para esta gente) e no fim os valores que nos passam não são mais que umas quantas merdas que não interessam para nada, que servem apenas para criar mais desconfianças, ódios, etc., etc., etc….

A conclusão que tiro dos meus escassos anos de vida é que o ser Humano é um animal psicológicamente fraco, muito fraco, então sente necessidade de se sentir superior, seja de que forma for: matando, abusando, escravizando, usando jogos mentais, todo o tipo de acções/ atitudes que fazem da Humanidade a pior espécie que poderia existir neste planeta. Não sabemos usar a nossa racionalidade (o que nos torna de alguma forma superiores aos outros seres vivos) para o bem! A necessidade de criar o chamado capitalismo só demonstra a ganância do ser Humano.

Sinceramente, desliguem a televisão e dêem asas à vossa imaginação para acabar com a mentalidade que vigora nos dias de hoje, com o sistema, com as “sociedades” de maus-tratos a seres humanos e animais, boicotar tudo o que for preciso para acabar com esta merda!

Crucificados pelo sistema! Nós e tudo…o planeta…que mais?

Há que contrariar este rumo...é necessário aprendermos a viver!!! E que se fodam os que "vivem" as vidas dos outros, os que criticam mas não fazem nada, e que só levantam o cú depois de verem os outros a actuar. Não pensar por nós mesmos, mesmo que as ideias sejam boas é o mesmo que ser um ignorante que não sabe nada, porque no fundo é isso mesmo que se passa...
Precisamos de aprender a usar a racionalidade humana!



terça-feira, 29 de abril de 2008

O sistema de ensino prejudica o desenvolvimento intelectual do indivíduo - ensino subaproveita alunos

Os estudantes portugueses demonstram, na escola, apenas uma pequena parte das suas reais capacidades intelectuais, de raciocínio e criatividade. A escola é incapaz de detectar e acompanhar todos os problemas que afectam os alunos. Estas são conclusões de um estudo do Instituto da Inteligência, realizado entre Novembro de 1998 e Dezembro de 2000 e que abrangeu cerca de mil jovens entre os 4 e os 16 anos, de todo o país.

A maioria dos estudantes não apresenta incapacidades de aprendizagem mas, apenas, dificuldades em aprender causadas por factores, principalmente do foro afectivo, como o stress, ansiedade, medos e desmotivação. A maioria dos alunos guarda "excelentes reservas de eficiência intelectual que, por várias razões, não sabe ou não consegue explorar totalmente na escola".

Tudo problemas que concorrem para aproveitamentos escolares muito abaixo das potencialidades dos alunos. Até os 'trabalhos para casa' "mostram-se mais prejudiciais do que vantajosos, especialmente no ensino básico, gerando situações de stress e intranquilidade".

Observando a progressão dos alunos, verifica-se uma "clara diminuição" das capacidades criativas, que dão lugar a uma "crescente rigidez de raciocínio", particularmente notada a partir dos 10 ou 11 anos.

"A mentalidade aberta", característica dos mais jovens, é progressivamente substituída pelo "empobrecimento da imaginação e do espírito de exploração". O estudo fala mesmo de "pedogenia" - uma deficiência de aprendizagem causada pela própria escola.

Segundo o presidente do Instituto da Inteligência, Nelson Lima, "as sucessivas reformas a que o ensino tem sido sujeito não têm permitido salvá-lo do fracasso relativamente ao aproveitamento de todo o potencial humano dos alunos".

Mas tal como subaproveita as potencialidades dos alunos, a escola restringe as capacidades dos professores conduzindo-os ao stress, exaustão emocional e esgotamento. Em Portugal, um em cada dez professores é vítima de uma forma grave de esgotamento que provoca incapacidade para leccionar durante dois anos.

(esta notícia é retirada do jornal anarquista LIsta Negra, de estudantes, do ano 2001)

ONTEM ESTUDANTE, HOJE EXPLORADO... AMANHÃ DESEMPREGADO!
(circulo de estudantes anarquista) (A)

Novo aeroporto

O governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa.

Os cidadãos que subscrevem esta petição consideram que tal projecto é ruinoso e que Portugal não necessita qualquer novo aeroporto (seja qual for a sua localização).

As razões para assumirmos esta posição fundamentam-se nas seguintes considerações:

(carregar no título para aceder ao site)